domingo, 26 de agosto de 2007

Atenção... AÇÃO!

Um momento da vida de três pessoas tornam-se comuns. Por terem objetivos diferentes surge um clima de fuleragem bem discreto e crucial.
Ôxe Filmes apresenta: No momento não estou
Direção de Akhenaton Buarque (é minha pessoa)!

videopromo:

sábado, 25 de agosto de 2007

E hoje em dia, como é que se faz um doc?

No último sábado, Ricardo me falou de uma lombra que consiste na arte da fotografia. Ele me falou: “Você passa na rua e vê Ana Hickmann, Deborah Secco, estampadas nos outdoors em fotos bem interessantes, a idéia é bater fotos de pessoas comuns, do nosso circulo de amizade e fazer uma exposição."

Bem... fico pensando... é verdade que existem mulheres tão interessantes quanto deborah secco que não são nem um pouco famosas, sejamos claros: em termos artísticos, e que merecem um destaque.
Ai vem a minha lombra: mas não pode ser só em fotos.
Imagine levar isso pro cinema: a trilogia vagaba, pegar as pessoas que menos produzem algo de grande relevância nas suas vidas, mas tem vários planos (a idade ainda tá permitindo isso) e sua rotina é baseada em drogas, cigarros, computador e saídas que nem sempre são tão divertidas.
A exemplificação do que as pessoas não querem pra suas vidas, Um tapa na cara daqueles que não tem consciência que tão seguindo o mesmo caminho.
enfim... ai a gente da uma balançada entre a desgraça e a comédia. põe um pouco de drama, pq todo mundo gosta, mostrar que mesmo sendo pessoas quase inúteis tem inteligência e dons interessantes, e fazer exatamente o contrário dessas revistas buticos, mostrar que mesmo estando apagados são celebridades, uns até artistas... tentar retirar coisas surpreendentes, digo ainda em provocar um encontro de um deles na casa de um deles também, escutar desejos, vê-los em pratica, aguçar suas contradições, tentar buta-los em conflito pra dar um tempero a mais, inventar que algum amigo falou mal, abordar sua importância na vida de alguém...

Com tantos elementos assim, superficialmente, seria meio complicado não associar isso a vida de uma pessoa normal, mas não! afinal de contas seus egos lhes diriam que seriam documentados justamente por serem excêntricos. Logo eles estariam interpretando, sem grandes métodos, laboratórios ou preparações, o ego permitiria a composição magnífica desse tipo de personagem.

Abra os olhos para uma ficção documentada... e depois tente extrair o que te parece real, perceba que no fundo todo mundo tem momentos dignos de premiação por interpretação, depende das circunstâncias. É igual a expor aquela celebridade que existe dentro, pode não ser tão simples, mas duvido alguém q nunca tenha conseguido.

DuM DUM dUM AAAAAAHHHHHHHH

Quarta feira fiz minha melhor aquisição desse ano! comprei um filme, que eu nunca ouvi falar, com actores que nunca vi, de um diretor que nem por perto sabia de sua existência mas, apartir de agora nunca vou esquece-lo. Me deu um orgulho de mim mesmo por não ser uma aquisição hobinhoodiana.

As fotos:










quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Santiago

Prefeitura da cidade do Recife em conjunto com a Aliança Francesa e Livraria Cultura, realizaram no mês de junho a quarta edição do Panorama Recife de Documentários. Com uma semana de duração, o evento possibilitou o público assistir registros bem projetados, tanto em termos de montagem quanto de pesquisa e trabalhos de maior comprometimento com a expressão, refletida pela imagem, o som e o universo abordado com intensidade.

Na noite de quarta-feira, ultimo dia, fui surpreendido com o longa Santiago, de João Moreira Salles, irmão do também cineasta Walter Salles, que fez uma mistureba nessa divisão ridícula que eu citei a cima. e ainda tive a oportunidade de vê-lo disposto em trocar uma idéia com a os presentes.

Achei o diretor, um tanto estúpido, com um certo ar arrogante, e uma energia menosprezadora, fazendo você ficar inquieto só de vê-lo, enjoado quando ouvisse sua voz, e vomitar quando juntar isso tudo a seu comportamento. Ele ainda mostrou-se bem seguro e realizado quanto ao filme, justificando seus atos expressos na tela, embasado nas atitudes do cineasta Eduardo Coutinho.
Fato é que ele fez um filme formidável, uma obra prima, digna referencias para o estilo documentário.


O longa é narrado em primeira pessoa, pelo irmão de João representando o mesmo. (o que implica certa confusão, pois a voz de João é meio afeminada, e quando ela aparece, você fica perdido querendo saber quem é.) Dentre as portas luxuosas e o jardim exuberante da mansão dos Moreira Salles, surge um personagem fantástico, impar e peculiar: Santiago, um argentino, mordomo da família. A complexidade do personagem é absurda, ao mesmo tempo em que servia uma família de ricos no Brasil, tinha aspirações pela nobreza, e concerteza ele devia se sentir parte dela, escrevia artigos sobre várias, a alemã, a francesa, a austríaca, muito bem baseado. Santiago descreve os detalhes e nesse momento ele foi transportado para minha mente como se eu estivesse num sonho, pela delicadeza com que cita nobres artefatos.

Apresenta-se de várias formas, todas muito intensas, seja satisfeito, seja cansado pela extenuante gravação. Alegria, descontração, desconforto, prazer, respeito em demasia, pudor, são personagens de Santiago e pelo que me parece compostos pelo método Stanislavski.Poderia me estender falando de Santiago, mas só vi o filme uma vez, a um pouco mais de dois meses, o que é suficiente para minha pessoa sequeleda esquecer certos detalhes e nuances mais profundas.

Mas o filme não é bom só por causa de Santiago. Pela primeira vez senti uma evasão de prazeres e angustias reluzindo em efeitos técnicos, em perfeita harmonia e sincronicidade, pareciam melhores amigas, querendo chegar ao publico juntas, para sentir a mesma emoção juntas e se olharem e no êxtase máximo perceber o mesmo sentimento nos olhos uma da outra. Um mix de sentimentos que ora são tão antagônicos ora são consangüíneos.

O diretor consegue retirar do espectador através de sua calma um bem estar que não é seu e provocar uma paz em processo de conturbação e completo desequilíbrio quando só enxerga sua autoridade, esquecendo as circunstâncias magníficas que estão ao seu redor.existem inúmeros João Moreira Salles, e apenas um Santiago no filme: Um patrão e um servo, e ainda um patrão e um servo querido. O servo como amigo, não vimos, só ouvimos.

Algumas curiosidades circulam o filme...

· Ele demorou 14 anos para ficar pronto, e acabou, de certo modo, sendo um release sobre o fracasso. João tentou fazer o filme antes, mas não considerou bom suficiente, isso fica bem explicito, em certos pontos João parece não lembrar mais de acontecimentos delicados do filme, não sabe se provocou, se esperou acontecer, ou foi pego de surpresa, mas registrou fazendo com que suas delicadezas contracenassem com a singularidade do mordomo.

· Santiago deixou de herança todas suas anotações para João.

· No fim, o diretor não deixou Santiago dizer que era gay, pois o julgou que ia se expor demais, fato que comprova sua autoridade, talvez aquele João, ele tenha julgado que isso não seria interessante pro filme e acabou por deturpar um ciclo em que ele nunca teria acesso, se não estivesse sob uma posição dominante, se Santiago fosse de fato seu amigo.

· Lendo a Bravo! desse mês eu descobri outro João, sem grandes aspirações, com uma segurança flexível, a procura de um conforto. talvez essa obra prima seja resultante exatamente desse momento anterior, de crise existencial, já que ele mesmo diz que fez o filme para se curar. mas mesmo assim, com toda essa carga negativa, desilusões...

na realidade acredito que ele queria desopilar, resgatando os tais reflexos do passado, dessa vez consolidados em posições que não o incomoda mais tanto

.... conseguiu muito mas do que isso, mais do que ele mesmo possa achar que tenha conseguido...


SANTIAGO
Gênero: Drama
Tempo de Produção: 78 minutos
Produção: Brasil, 2005
Direção: João Moreira Salles


Matéria e entrevista na Folha de São Paulo (só assinantes)

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Agenda: Fotografia

É com muito prazer que o coletivo de alunos de Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco convida para a exposição “Olhares das Cidades” que se realizará entre os dias 21.08 e 01.09, na Galeria Capibaribe do Centro de Artes e Comunicação – CAC, das 8h às 12h, pela manhã, e das 14h às 18h, pela tarde; sábados das 8h às 12h.
A exposição é uma iniciativa do F1 – grupo de estudos fotográficos – em parceria com a 1ª Semana de Fotografia do Recife, promovida pela coordenação de fotografia da Prefeitura do Recife. “Olhares das Cidades” revela diferentes olhares do Recife e de Olinda.
Composta de 32 fotografias em preto e branco e 25 expositores, a exposição procura traduzir as duas localidades através de suas sutilezas e de detalhes do povo, da arquitetura e do dia-a-dia que muitas vezes passam despercebidos.

Fernanda Mateus
Curadora

Extropians

Um mix de culto neo-hippie, programa de auto ajuda e clubinho de nerds, Os extropians surgiram na california nos anos 90. Os adeptos do movimento negam a tendencia natural que as coisas tem para degenerar e perecer e pregam a transcedencia da condição humana e a conquista da vida eterna. Mais uma baboseira alienadora... só que apesar de surgir no século vinte, ela é futuro-contemporânea baby... super tendência.

Veja só:

* Alguns extropians serão congelados no momento da morte para ressucitar no futuro.

envolve desenvolvimento cientifico, regressão, e super infraestrutura, é claro que eles pensam numa camara frigorifica para armazenar os bloco de gelo humanos.

* Transferir as informações que existem no cérebro humano (mémoria, conhecimento, personalidade) para um computador quando o corpo pifar é so ativar um software e usar o hard disk que foi gravado as informações.

clonagem róbotica, e uma super tecnologia para transferir seu cérebro para um hardisk.

* No futuro depois de renascerem como homem-maquina, os extropians querem construir uma sociedade anarco-capitalista, baseada no livre comércio e na ausência do Estado.

UAU!!!!

* O ideologo, Tom Morrow, propõe a criação de ilhas artificiais para abrigar os extropians enaqunto o futuro não chega.

segregar os bixinhos? será que esse povo não entende que as mudanças tem que ser graduais, impacto gera revolução.

* Para superar os obstaculos, os extropians defedem a abstenção de pensamentos negativos, e que os membtos abracem o otismismo, afinal, tudo é possivel desde que você acredite

Opa... andaram vendo muito "O segredo"

Bem... ainda há tempo de participar da revolção maquino-humana, ou você vai querer ficar de fora e fazer parte da grandiosa quantidade de perdedores que vai assolar a terra daqui a alguns anos, vai la e se cadastra, VITÓRIA!!!!
http://www.extropy.org/

domingo, 19 de agosto de 2007

Galeria de Imagens: Dr. Fantástico

Sim, Kubrick é surreal, uma ficção sarcástica em tempos de guerra fria, com direito a cenas de comédia pastelão, cutucadas nos russos, e deboches excrachados na cúpula tapada estadunidensse... mui bonnn!








1. Soldado fazendo um tour na Russia em míssil
2. Dr. Strangelove
3. Embaixador comuna cavalgando no colinho do general sob olhos naturais do presidente.
4. Presidente falando com Premmier sob escuta do gordinho comuna
5. Presidente escutando o texto do Premmier
6. Comandante acalmando seu subordinado explicando que os russos não bebem água

Terra de sonhos

Emoção em demasia com uma história fictícia? Um extenuante trabalho na construção dos personagens pode ser relevante pra essa conclusão.


Mais do que um bom roteiro, uma boa fotografia, até mesmo boas interpretações, a história de vida dos personagens conduzem a nuances que mesmo podendo não ser facilmente observadas, são totalmente perceptíveis: elas enfatizam uma solidez nas emoções e atitudes para com a personalidade e conclui expressando uma forte segurança, ou seja, convence. Em Terra dos Sonhos do diretor Jim Sheridan (Em nome do Pai), um certo momento na vida de uma família é dotado de conflitos psicológicos fortes, insegurança e reflexos do passado.

A mudança para uma nova cidade deveria representar um novo rumo na vida dessas pessoas, só que eles não se dão conta que pra fazer que o passado não tenha influência no presente é preciso isola-lo totalmente, esquecer no sentido literal da palavra, ou apenas não o ter vivido, e como não conseguem, cada um começa a liberar uma defesa, e revelar uma fragilidade que é demonstrada em certas frases chaves. Em um dos pontos máximos do filme essas articulações entram em contradição, o personagem Mateo (Djimon Hounson) não consegue habilidade suficiente para separar tais elementos, ele os mistura, nunca se sabe quando força uma atitude alheia a si ou está mostrando sua fragilidade. No momento em que se aproxima da família consegue enxergar uma nova via que pode seguir, via essa mostrada por Ariel (Emma Bolger) , que além da mais nova é a mais forte da família, sempre tenta envolver as pessoas em momentos de descontração sendo isso um artifício a que ela mesma usufrui para autodesopilar. Uma menina fantástica que mostra persistência a todos os monstros que ameaçam sua felicidade. Já sua irmã mais velha, Christi (Sarah Bolger) é vista como a mais cansada e estagnada, pseudo-protótipo de cineasta, sua visão sempre está registrada e nem sempre com olhos felizes. encontra-se perdida entre os surtos da mãe, a insensibilidade do pai, e a "inocência" da irmã.


Dentre todos os Johnny (Paddy Considine) e Sara (Samantha Morton), são afetados diretamente, tem juntos o impulso para mudar de cidade e recomeçar, porém, não é suficiente e isto apenas os iludem, fazendo ter sonhos tão superficiais e vagos quanto sua atitude. O chefe da família não consegue emprego como ator, pois lhe falta emoção, e não só para interpretar, mas para as diversas coisas inclusive um abraço. Cercado por esse contexto a realidade vai caindo na consciência e Johnny tenta analisar as causas e os efeitos de sua fraqueza.


A vida é feita por acontecimentos do presente e do passado que interagem em harmonia, a deturpação de um desses fatores que os compõem causam incomodações e inquietações que vão expressar em reflexos durante toda nossa vida, sejam nas coisas mais simples ou nas mais profundas, alimentando sentimentos decorrentes dessas frustrações e nos transportando novamente para o momento indesejado, Johnny talvez encontrou a solução para os seus conflitos e os da sua família, olhou para o céu e deu adeus para o passado e para o símbolo que ele representava e ainda o atribuiu em uma nova coisa, um novo ser. Se esse adeus não for tão efêmero quanto à representatividade da sua mudança, ele deve ter encontrado um novo sentido e marcado uma nova etapa na sua vida.


Jim Sheridan além de dirigir foi co-roteirista do longa junto com suas duas filhas, Jim na realidade era o personagem de Paddy, e foram feitas algumas alterações num momento da família de Jim e isso resultou no roteiro do filme, um trabalho em família sobre a família. Principal causa para que os personagens fossem tão bem compostos e o filme abrigo de emoções tão fortes e sutilezas tão evidentes.


TERRA DE SONHOS (IN AMERICA)
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 103 minutos
Produção: EUA, 2003
Direção: Jim Sheridan
Elenco: Paddy Considine, Samantha Morton, Sarah Bolger, Emma Bolger, Djimon Hounson
Roteiro: Naomi Sheridan, Kirsten Sheridan e Jim Sheridan

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Será que da filme?

Imagine uma menina - menina-mulher.
que tem namorado! desde os onze anos.
depois de 11 anos, ele já não a surpreende tanto.
... mas um pseudo porra louca cazuziano sim.
e então, eles concretizam as aspirações dela.
e ele não vê nada demais nisso.
embora goste.
só que ela tá cada vez mais surpresa.
e ele cada vez mais caindo na rotina.
até que ele some por um tempo.
só que coincidentemente ela conhece um amigo do segundo individuo
mais porra louca e nada de cazuziano.
que leva aquele pedaço de jambo moreno todo dia pro seu banheiro.
ela o acha interesante.
ela a acha desenvolvida demais pro seu tempo.
ele o torna seu confidente.
ela tem muitos problemas.
ele também.
eles se entendem.
ela se torna seu desejo.
até que eles concretizam as aspirações dele.
só que ela tentou usa-lo.
e ele não faz expectativas.
... mas ele acredita que seus pensamentos atrairam essa habilidade.
ou seja, ele tava ligado.
eles não se vêêm mais.
seus caminhos não se cruzam.
e aí ela volta pro antigo namorado.
o cazuziano entra depressão.
e outro cara fica sabendo atravéz dela.
e um dia ele sai da depressão.
ele o vai visitar.
e eles falam pela primeira vez dela.
e ela está gravida.
o outro cara encontra com ela.
e ela ainda ta apaixonada pelo outro.
só que ta se casando com o primeiro.